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CEFET-MG

Estudante do CEFET-MG quebra recorde mundial de memorização

Segunda-feira, 25 de julho de 2022
Última modificação: Segunda-feira, 19 de setembro de 2022

Maike Silva, do campus Nova Gameleira, recitou 10.122 dígitos do número de Euler e foi reconhecido pelo Guinness World Records

Maike Anthony realiza tentativa de quebra de recorde, acompanhado por professores do CEFET-MG

O estudante do CEFET-MG Maike Anthony Silva quebrou o recorde mundial de memorização das casas decimais do número de Euler. A conquista foi reconhecida pelo Guinness World Records nesta semana.

Maike tem 17 anos, é estudante de Eletrônica no campus Nova Gameleira (Belo Horizonte) e realizou a tentativa de quebra do recorde em 6 de fevereiro deste ano. O momento foi acompanhado pelos professores Marcela Ferreira, Dênis Vargas e Maurício Couto, dos Departamentos de Matemática e de Educação Física e Desporto e enviado para análise do Guinness. Maike recitou 10.122 casas do número em 2h20.

Como explica Maike, o número de Euler é semelhante ao pi (π), com infinitas casas decimais e valor aproximado de 2,7182. O número é uma constante matemática que é a base dos logaritmos naturais e tem diversas aplicações em áreas como economia, física, engenharia, biologia e astronomia.

Maike se propôs o desafio quando começou a estudar técnicas de memorização há três anos. “Além da memorização de números ser uma ótima forma de treinar a memória, quebrar esse recorde exigiria muito das minhas habilidades e, portanto, seria um ótimo desafio”, conta. “Descobri que a memória humana tem um potencial imenso quando estimulada com os métodos corretos, podendo até mesmo reter milhares de algarismos aleatórios”.

A preparação começou um ano antes, em fevereiro de 2021. Maike memorizava mais de 1000 dígitos a cada dia, usando uma técnica de visualização que ele inventou. Após esse primeiro momento, ele dividia seus dias entre estudos e recitação dos números. “Costumava gravar minha voz falando todos os algarismos e ouvir o áudio posteriormente para corrigi-los”, explica.

O desafio de quebrar um recorde não foi a única coisa que motivou Maike. Segundo ele, a preparação o ajudou muito em sua vida acadêmica. “As técnicas usadas para memorizar números aleatórios podem ser usadas para qualquer coisa, incluindo textos, classificações e fórmulas”, afirma. “Assim, reter o conteúdo teórico, após já tê-lo entendido, não é problema algum”. O reconhecimento mostra que sua dedicação deu certo.  “Deter um recorde do Guinness World Records significa que consegui aprimorar minhas habilidades de memorização a ponto de serem notórias a nível internacional”, comemora.

Saiba mais

Em seu canal no YouTube, Maike apresenta outros dados que memorizou, como a tabela periódica e o pi, além de dicas de estudo.

Coordenação de Jornalismo e Conteúdo – SECOM/CEFET-MG